domingo, 28 de junho de 2009

Começo de qualquer livro.

Era como eu pensava, todos os nomes sendo usados pelo mundo todo. Nenhum correspondendo exatamente às coisas que eu procurava. O significado havia fugido à alguns pedaços de anos e nada mais restava, nem os nomes.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

O que é realmente o desperdício?
A poesia é minha e eu faço o que eu quiser com ela.

sábado, 6 de junho de 2009

Rapaz. Esse povo que fica se matando é por muito e profundo não saber o que fazer.
Coisa melhor que a volta é o fim da dor semi-eterna depois do tempo necessário.
Você acorda e não há mais nenhum coração prestes a ser vomitado nem lágrimas intaladas na garganta, nem gritos nem sussurros nem vontade nenhuma.
Levanta-te e conta teus 20 dedos! Dá aquele sorriso "filho da puta a dor foi embora", toma banho veste uma roupa boa e saí por aí vendo o mundo sem incômodo nenhum. Não adianta procurar, você não vai encontrar abasolutamente nada.
O ar então sobra, a respiração descompassada, agora de alívio, seca quase toda a atmosfera por você demais alí, em qualquer canto, sugando o mundo sem peso nenhum.
Come-se com mais sabor e todos os preciosos presentes que foram esperados do momento em que se contraiu essa coisa qualquer que te leva ao profundo não saber o que fazer.
É o barato de todas as dores. Quando cessa.
-Eu sou só! Eu sou só!

De resto, o estômago doendo em silêncio.
Só sou eu meu bem. As 00:22 são só minhas por causa de minutos de distração.
Amar é dar tudo o que se tem.
Mas poucos, pouquíssimos te o direito de doer.
Doer, por assim dizer, escondido. Para não espantar a ordem.
Que ordem?
A gente simplesmente sabe.

Eu é.

Não brigo com ninguém, sou obediente se achar que devo e posso. O contrário se eu puder.
Fico tranquila, com minhas músicas, meus pequenos vícios lícitos.
Mas o caos tende a me perseguir até nas noites mais solitárias e friasdabahia.
O mundo me proibiu de tantas coisas porque as vezes as coisas ferem demais.
Eu sou uma ferida aberta e nem por isso ligo. A poeira, as passagens, a cidade toda me olha, tudo pousa em mim, encarde, fere, infecta, mas cura. Demora mas cura.
Eu, pois bem, sei quem eu sou.
Limitei as expressões mais belas, os contos mais cálidos, s sentimentos mais pulsantes por assim respeitar o mundo e pouco me retribuiram.
Mas eu vivo mais de mim do que do mundo, não se preocupe. O suficiente diverge mais para ficar prendendo tudo o que tenho a ele.
Eu bem me conheço. Infinitas vezes.
Não palpite.
Só vou até onde suporto e tenho dito.