E se você, em sussurros, me perguntasse que prioridade é minha?
Eu acho que pensaria pouco, eu aprendi a pensar menos depois de tudo. Eu diria que é a entrega.
Suponho que nada deu certo quando eu não me entreguei. E que semântica estranha temos agora nesse termo. Toda entrega é de mocinhas que perdem a virgindade com quem conseguiu persuadi-las melhor. Mas se você bem me conhece, sabe que não falo disso, como jamais falaria. Falo de impulsos. Humanos. Gerais. Pense só nas milhões de oportunidades que não perdemos sem parar e voltar por onde veio, só por estalo, porque sim. Imagine gritos, choros, falas, gemidos presos só porque não era hora. E provavelmente me perguntará se eu não sei me controlar. Ora, e como sei. Mas ser racional cansa demais, tantas explicações e lógicas comportamentais tiram o fôlego até do mais atento e racional, não concorda?
Recupero o meu - fôlego- e te digo que se me recusei, se me segurei, se não fiz, foi também porque me entreguei aos impulsos do não.
Como pode? Não sentaria, porque tu não senta quando está perplexo, também falaria muito muito, e eu prestaria atenção em tudo, mas tu podes ver que a vida é uma corrida, um salto de trampolim num lugar onde se bóia e não se sabe exatamente a profundidade?
É preciso principalmente experimento e torcida. Torcida para estarmos fazendo a escolha certa.
Eu acho que pensaria pouco, eu aprendi a pensar menos depois de tudo. Eu diria que é a entrega.
Suponho que nada deu certo quando eu não me entreguei. E que semântica estranha temos agora nesse termo. Toda entrega é de mocinhas que perdem a virgindade com quem conseguiu persuadi-las melhor. Mas se você bem me conhece, sabe que não falo disso, como jamais falaria. Falo de impulsos. Humanos. Gerais. Pense só nas milhões de oportunidades que não perdemos sem parar e voltar por onde veio, só por estalo, porque sim. Imagine gritos, choros, falas, gemidos presos só porque não era hora. E provavelmente me perguntará se eu não sei me controlar. Ora, e como sei. Mas ser racional cansa demais, tantas explicações e lógicas comportamentais tiram o fôlego até do mais atento e racional, não concorda?
Recupero o meu - fôlego- e te digo que se me recusei, se me segurei, se não fiz, foi também porque me entreguei aos impulsos do não.
Como pode? Não sentaria, porque tu não senta quando está perplexo, também falaria muito muito, e eu prestaria atenção em tudo, mas tu podes ver que a vida é uma corrida, um salto de trampolim num lugar onde se bóia e não se sabe exatamente a profundidade?
É preciso principalmente experimento e torcida. Torcida para estarmos fazendo a escolha certa.