segunda-feira, 31 de agosto de 2009

I burn all the time.

domingo, 30 de agosto de 2009

Esse blog perdeu todo o sentido.


Com calor,
Lou

terça-feira, 7 de julho de 2009

"Aspas duplas"

O Sol que veste o dia, o dia de vermelho, o homem de preguiça, o verde de poeira: e seca os rios, os sonhos, seca o corpo a sede na indolência.
O Sol que vete o dia, o dia de vermelho, o homem de preguila, o verde de poeira: e seca os rios, os sonhos, seca o corpo a sede na indolência.
Beber. O suco de muitas frutas, o doce e o amargo, indistintamente. Beber o possível, sugar o seio da impossibilidade. Até que brote o sangue! Até que surja a alma, dessa terra morta, desse povo triste...

Secos & Molhados.

domingo, 28 de junho de 2009

Começo de qualquer livro.

Era como eu pensava, todos os nomes sendo usados pelo mundo todo. Nenhum correspondendo exatamente às coisas que eu procurava. O significado havia fugido à alguns pedaços de anos e nada mais restava, nem os nomes.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

O que é realmente o desperdício?
A poesia é minha e eu faço o que eu quiser com ela.

sábado, 6 de junho de 2009

Rapaz. Esse povo que fica se matando é por muito e profundo não saber o que fazer.
Coisa melhor que a volta é o fim da dor semi-eterna depois do tempo necessário.
Você acorda e não há mais nenhum coração prestes a ser vomitado nem lágrimas intaladas na garganta, nem gritos nem sussurros nem vontade nenhuma.
Levanta-te e conta teus 20 dedos! Dá aquele sorriso "filho da puta a dor foi embora", toma banho veste uma roupa boa e saí por aí vendo o mundo sem incômodo nenhum. Não adianta procurar, você não vai encontrar abasolutamente nada.
O ar então sobra, a respiração descompassada, agora de alívio, seca quase toda a atmosfera por você demais alí, em qualquer canto, sugando o mundo sem peso nenhum.
Come-se com mais sabor e todos os preciosos presentes que foram esperados do momento em que se contraiu essa coisa qualquer que te leva ao profundo não saber o que fazer.
É o barato de todas as dores. Quando cessa.
-Eu sou só! Eu sou só!

De resto, o estômago doendo em silêncio.
Só sou eu meu bem. As 00:22 são só minhas por causa de minutos de distração.
Amar é dar tudo o que se tem.
Mas poucos, pouquíssimos te o direito de doer.
Doer, por assim dizer, escondido. Para não espantar a ordem.
Que ordem?
A gente simplesmente sabe.

Eu é.

Não brigo com ninguém, sou obediente se achar que devo e posso. O contrário se eu puder.
Fico tranquila, com minhas músicas, meus pequenos vícios lícitos.
Mas o caos tende a me perseguir até nas noites mais solitárias e friasdabahia.
O mundo me proibiu de tantas coisas porque as vezes as coisas ferem demais.
Eu sou uma ferida aberta e nem por isso ligo. A poeira, as passagens, a cidade toda me olha, tudo pousa em mim, encarde, fere, infecta, mas cura. Demora mas cura.
Eu, pois bem, sei quem eu sou.
Limitei as expressões mais belas, os contos mais cálidos, s sentimentos mais pulsantes por assim respeitar o mundo e pouco me retribuiram.
Mas eu vivo mais de mim do que do mundo, não se preocupe. O suficiente diverge mais para ficar prendendo tudo o que tenho a ele.
Eu bem me conheço. Infinitas vezes.
Não palpite.
Só vou até onde suporto e tenho dito.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Thy.

Eu preciso tanto desse teu coração à flor da pele.
Que me rasga e me conserta infinitas vezes por dias.
Da voz rouca de quem sabe demais,
dos cabelos macios e do sorriso de amor matinal.
Pega, leva, só mais umas mil vezes por trás desses óculos, mas dessa vez não me leva de volta.


Her love rains down on me as EASY as the breeze.
No fundo, no fundo a gente vive sozinho?

A gente, é antes de tudo a gente.
A noite cresce para os tristes.

Observe.

Talvez eu seja realmente egoísta e não trabalhe com reconhecimento.
Alguns sabem, sobre soberania, imparcialidade e licença poética.
O peito pesa agumas muitas vezes, mas é da raça.
As doações tão adoradas mundo a fora, viram simples exercícios diários, semanais, mensais.
É coisa de poeta, meu amor sabe.
Isso de achar que tem o mundo nas mãos e pronto. O mundo está em suas mãos.
Menos o amor. Os poetas vivem por aí tentam manipular o amor. Failure. E todos sabem que falham. Há técnicas deveras convenientes, mas o mundo, passa.
Fica o que o mundo quer. E só. A gente se adapta. Milhares de vezes comemora, outras lamenta.
É tudo coisa de poeta.
Poeta incansável e impaciente. Repetindo os mesmos erros para escrever um pouco melhor sobre aquela dor de outrora.

Não rimarei a palavra sono
com a incorrespondente palavra outono.
Rimarei com a palavra carne
ou qualquer outra, que todas me convêm.


sexta-feira, 22 de maio de 2009

Baby, it's just a lot of missunderstandings.

domingo, 17 de maio de 2009

Anjo.

Living is easy when your eyes are closed diz:
vamos durmi anjoo
Living is easy when your eyes are closed diz:
q amanha tem um dia enorme de grande
Living is easy when your eyes are closed diz:
^^
friodebaiano.blogspot.com HELOU diz:
enorme de grande mesmo
Living is easy when your eyes are closed diz:
e a gente começa ele com o primeiro raio de sol

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Basicamente é isso.

Eu não consigo me concentrar em absolutamente nada. Mas agora é preciso.
E aí?
Quem liga afinal?

quinta-feira, 14 de maio de 2009

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Paixão é como Sol forte de manhã cedo: parece que vai cegar. Mas não cega.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Lista.

Wots...uh, the deal.
Breathe.
Us and them.
The great gig in the sky.
Welcome to the machine.
Have a cigar.
Pigs (Three different on).
On the turning away.
Terminal frost.
Learning to fly.
Sorrow.
Poles Apart.
A great day for freedom.
Take it back.
Coming back to life.
High hopes.


Tudo dos caras.
Há mais de 9 meses eu lia seu blog e pensava em tudo o que eu havia feito e você já dizia que em momentos que você precisava dizer coisas acabava dizendo exatamente o que não deveria dizer.


-Feliz aniversário.
-Aniversário é só de ano.
-É mas é um aniversário de mês esse.
-...
-Feliz mensário.
Sensação de ouvido: saudade e amor. Sensação de ohos e garganta, arrepio corpora: amor e saudade.
O mundo passou todo, lá embaixo enquanto poucos olhavam de cima. Eu olhei muito tempo a sós. O tempo presenteou a insistência com compania e milhares de coisas considerada por tantos outros meros clichês.
Dar tudo o que tem. Ceder ao torpor.
Amor.
Não sei o que dizer.
Parafraseando meu amigo infinito Carlos Drummond (drudruzinho ou carlito).

Eu escrevo as melancolias que tenho.
O passado se esconde nas brechas que menos se espera, mas você vai lá e varre mais umpouquinho, passa qualquer líquido colorido que desinfete.
Minha prosa cambaleia, dá cambalhotas, sorri, cai por aí meio bêbada, meio querendo beber, mas anda.
As músicas de sempre e de agora. Os pulsos que doem, porque no fundo ninguém é saudável.
A dor no peito de qualquer coisa que passa pela cabeça.
A falta de certeza. Se eu te amo é porque te amo e você nunca vai estar só. Só se cativa uma vez e se leva para sempre aquilo nas costas.
Coisas de gente, coisas de humano, essas coisas complexas e que doem desentendida e descompassadamente.
'Para louvar a Deus como aliviar o peito, cantar minha vida e trabalhos é que faço meu verso'. E muito me agrada.
A parte de mim, pura arte, que me satisfaz até nos dias em que são duros e frios.
Porque se escreve não há frio. Letras envolvem como nada mais poderia. 'E meu verso me agrada'.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Sobre amores corridos

Se o mundo não fosse tão perigoso meu bem, eu correria sem medo aí para sua casa no alt, entre a chuva da madrugada, para viver essa noite a mais. Porque sem tí não há nós. Não nós de perto.
E eu queimaria tudo até o pedido de arrego de ambas as partes.
Um livro de dicas de sexo feito pela Bruna Surfistinha? Aiai... Que mundo é esse.
Eu vou virar a noite ouvindo Blues honey. E amanhã eu vou morrer pra dar aula, mas eu vou.
Ah sim, amanhã tem UNEB: ó que emoção. Morreremos todos.
Vai ser bom eu vou estudar com meu super-irmão de novo e a gente vai ter conversar sobre o mundo a vida e a foda. Por que a gente é foda. HOHO.
Quantos livros pra ler afinal hein? Quanto tempo pra passar afinal?

Virada de dia

Putaquepariu.
Idéia fixa ou pesegição divina?
Senhor, tirai esse troço da minha cabeça, amém.

domingo, 26 de abril de 2009

Nós dois em cima da sua casa: do mundo

O dinheiro entrou e escarceou-se tão rápido, pude sentir os dois.
É tanto desejo e sonho que não se conta mais nada. Só se fecha os olhos e pensa.
O piano aqui acolá os discos aqui acolá, os livros, os escritos e compostos, o azul acústico que foi feito por encomenda.
Agora é tanto tempo, não existe suficiente afinal. Nós continuamos lá no meio das nossas coisas todas. Assim quisemos. É tanto blues com doce e riso que perde-se o fôlego facilmente.
Não há nada suficiente para ser escrito.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Tal qual o céu ela passava.
Cabelo e olhos de abismo querendo pegar fogo.
O clima, o som, o vento do pôr-do-sol emolduravam todo aquele momento seu, passante.
Possuia o mundo só por saber existir.
O desejo acinturado naquele seredo mútuo e pronto, no abismo: a importância da eternidade.
Amor.

domingo, 29 de março de 2009

Reza.

Deus,
Não permita a fuga do meu eu, nem o medo da verdade, nem nada além do que baste.
Salve me do contentamento com o pouco.
Lembre-me do ser que sou e que tudo o que eu sou ama.
Permita que os meus olhos falem, que meu nariz ouça, meus ouvidos vejam, minha pele cheire e minha boca sinta o muito suficiente de que preciso para que simplesmente seja.
Que nenhum pecado vire, senão, texto. Que inspiração seja meu segundo nome. Que dores sejam todas as escadas.
Agradeço e peço sempre mais todas as chances, com as quais já me presenteia, de dizer que amo: sou incansável e quente.
Pobre daquele que não sabe quem é: antes reles que sem rumo.
Não permita que eu caia ao saber de tudo. Lembre-me que a consciência é individual e justa.
A felicidade então, será consequencia.
Amém.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Tu.

O compromisso anterior ao conjugal de cumplicidade silenciosa toma a casa nesses momentos nosos. Os passos, fechar de portas, barulho de quem bebe água, mais passos, respiração calor e pronto. Silêncio. Eu lá da cozinha mexo qualquer coisa pensando em você mesmo enquanto está todinho no prédio. Mudança de músicas, comentários nossos, visitas à cozinha.
Não entenderei nunca as moças que se prezam dessa vivencia única que sela o amor. O que for meu é seu, incluindo a paciência da transformação de qualquer coisa em comida. Arcadísmo nas entranhas, até nos momentos do exclusivo distanciamento romântico. Escolhemos por um rumo assim, a dois, mesmo sabendo dos milhares de poréns existentes. Não case cedo menina. Casei. Casei cumplicidade, companhia, silÊncio e overdose de sentimento, como você disse daquela vcez um pouco antes do começo. Se estou aqui é porque quero estar para sempre e ponto. Me entrego aos sorrisos matinais só teus, ao realismo fantástico real e mágico simultaneamente, às diversas coisas que só existem quando permitimos aos nossos olhos transparecer quem somos. Nada clichê a felicidade hoje em dia. Nada clichê o amor hoje em dia.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Hoje te olho daqui deste lugar seguro que me encontro e conto as vezes que me viu perecer. Milhares, moça. Talvez mais que todas as pessoas que eu amo junta. Eis teu destino por um acaso?
Deve olhar daí desse outro lugar alto e pensar que mais uma vez tudo se repete, como naquela vez em que confessamos todos os presentes suas encucações secretas.
Pois não pereço, sequer perigo ultimamente.
Distantes e interligadas. Quem disse que foi feito para entender?
Mil lugares.
Eu escrevo aqui e as palavras ecoam. Ninguém me lê mais porque sim. Não vivo de explicação coisa alguma. As coisas que devem ser explicadas e o entendimento acontece quando deve acontecer; por gestos, olhares, suspiros.
Lágrimas usadas assim.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Vanguarda.

A gente corre atrás do futuro, sonha com casa, imagina dinheiro, instrumento e arte. Mas a felicidade - que grande clichê- está por aqui mesmo, neste silêncio porque estás longe, noutro silêncio dos sorrisos teus. Desconhecidos diriam: que coisa estar completamente amando tão. Eu repito: desconhecidos. Sabes por acaso quando do meu todo guardei para quem queria? Vou soltando aos poucos por tempo de convívio, convencimento ou porque sim. Sutilmente, só que vê sutilezas, vê. Tanta gente preocupada com a sobrevivência e com o umbigo meu bem. Já te contaram a história da bendita colher de azeite no mundo de maravilhas? Não veêm sequer o mundo de maravilhas, quanto mais o azeite; prendem-se à qualquer coisa que queiram e pronto. Daí em diante perder-se é tudo, o tudo em que se estar incluído. Não, não ajudo não. Talvez ainda não entendam.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Amor.

Esperei meu amor por anos e anos. Ele veio. E hoje amo. Amor que vai além de restrição à síndetos antecedidos por pontos. Com tamanha intensidade que água me veem aos olhos simplesmente pela existência. Quando o simples respirar acende todas as milhares de luzes dentro de mim e tudo fica bem.
Mil e um caminhos para te fazer mais feliz ainda não me satisfazem. Daquela intensidade de que falamos tanto, perpétua.
Suspiro em silêncio. Você sabe que meu coração não se cala.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

00:01.
Tô com insônia menino.
Insônia de saudade. pô, tu vai pra casa, mirmi e ainda assim fica perambulando dentro da minha cabeça, causando arrepios e risinhos involuntários em todo meu eu.
Ainda bem.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Carnaval, carnaval, carnaval. Eu fico triste quando chega o carnaval.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Explicação

RAZÃO DE SER

Escrevo. E pronto.
Escrevo porque preciso,
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
E as estrelas lá no céu
Lembram letras no papel,
Quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?

Paulo Leminski



Autopsicografia

O poeta é um fingidor.

Finge tão completamente

Que chega a fingir que é dor

A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,

Na dor lida sentem bem,

Não as duas que ele teve,

Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda

Gira, a entreter a razão,

Esse comboio de corda

Que se chama coração.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Sobre ocorrências.

Certa vez, ainda menina, quando fingia fumar um cigarro invisível, reprimiram-me e compararm-me com uma outra criança bonita alegando que, se eu tentava imitá-la, que ficasse já avisada que jamais conseguiria fazer um bico tão belo como o dela.
Daquele dia em diante descobri que jamais poderia ser a mais bela. Também nunca aprendi a fazer um belo bico. Também nunca fumei.
Outra vez, fiquei em segundo lugar numa nota escolar e mesmo que alegasse minha auto-deceção, minha revolta não foi atendida e fiquei por lá.
Daquele dia em diante descobri que nem sempre me darão a atenção que eu requiro e que existem pessoas simplesmente melhores, por aí. Larguei de mão a minha auto-importância e descobri que fora da minha casa havia um mundo cheio de gente. Hoje não preciso de colocação.
Mais outra vez, menti para me proteger e um barranco despencou sobre a minha cabeça. Mantenho um silêncio secreto -para alguns- até hoje. Recorro à coisas da minha cabeça que falam.
Nada mais posso ser que eu.
E quando amor nasce.
Sorrisos, sonhos, suspiros e tremores mesmo sem motivo algum. Pelo menos nenhum que transpareça.
Eu, como tenho tempo, transcedi.
Além da suscetibilidade do meu coração à sua existência, adquiri força e juízo.
Os dias ainda começam e terminam com o mesmo nome, mas a certeza agora vem acompanhada.


"Coitado de quem pôs sua esperança nas praias fora do mundo... - Os ares fogem, viram-se as águas, mesmo as pedras, com o tempo, mudam."

Observações de Domingo.

E o destino se mostra e sustenta as especulações imprevisíveis.
Eu sabia.
E o que não sabíamos?
As palavras se soltam, os endereços somem embora continuem lá.
Esteram lá até saberem. A incerteza desestrutura até os laços mais indevidamente...laçados.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Tua.

Lembro daqueles dias do começo, nos quais me disse que eu era tão centrada. O tempo passou e disseste que eu era um misto de força e delicadeza, até o dia em que suspirando e olhando daquele jeito que ninguém jamais poderá disse: "Tu é tão menina".
Mais tempo passou e eu ainda não decidi que descrição tua, que me conheces talvez mais que eu que vivo me perdendo no meu eu, devo ser realmente. Mas sei onde a moça que descobrirei que sou gostará de estar para sempre.

sábado, 31 de janeiro de 2009

Inominável.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Quase 6

A moça aceitou facilmente aquele convite para comer biscoitos. Onde já se viu moça negar biscoitos? No outro dia, arrumação e aquele ritual do perfume, tudo seguido a reta, rotina. Descer aquela rua calorenta, ensolarada, não vai chover por muito tempo, pensou. Depois de voltas na rua, não a sós, ela e o moço finalmente sentaram-se para ouvir a música e o que eles realmente queriam: um ao outro. Milhares de afirmações e concordâncias fizeram sorrir a certeza do inusitado, e a noite adentrando e passando por demais obstáculos fez dos corações amigos de longa data. Amores.
Ele pediu a receita, ela deu. Sequer tinha dado receita, muito menos pensado numa antes, mas lá no fundo havia uma, nem tão complexa assim.
O ritual de giros que tinha seguido a tarde toda também percorria a noite e enfeitava todo o acontecimento. Arrepios, não decorrente do vento de iminência da tempestade que vinha.
A noite se tornou bela até o limite.
Cavalheiro, devagar, encantando, tirando da moça sorrisos que nunca pensou que existiam dentro dela.
Agora acreditavam, ambos em borboletas no estômago.
Devagar, que a pressa estraga.
Fechou os olhos e aguardou.
Que nome poderiamos dar àquele encontro de lábios que não foi somente beijo? Perfeição não se chama somente de beijo. O mundo parou e se bem me lembro deuses, como certa vez com Ulisses e sua dama, fizeram crescer o tempo e aqueles minutos perduram até hoje, talvez até o infinito.
E começou a chover.
A chuva acalmou os nervos daquele despertar intenso que tinha se feito lá no alto daquelas vidas.
Os olhos se reencontraram e a moça se recusou a acreditar que tudo tinha se tornado tão bom num minúsculo pedaço de sempre.
Hoje eles ainda estão lá, se beijando eternamente, porém, ela pede profundamente que o faça tão feliz como ele faz dela, e ele cuida e vela desse contentamento mútuo.






Anjo

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Deixei meu chapéu cair.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Thay

friodebaiano.blogspot.com HELOU diz:
e você minha flor? como está? ^^
- Thayline diz:
florescendo ainda!
- Thayline diz:
hehehe
- Thayline diz:
;D

sábado, 24 de janeiro de 2009

Superávit

Senta aí, e faz com orgulho das palavras dos outros as tuas só para preencher o vácuo da tua produção inexistente. Fica parada mesmo, porque cair dói e só se arrisca em quedas que tem volta.
Sexo de reconciliação de casal que precisa de unhas e lágrimas para viver mais um dia do mesmo.

Vicissitudes.

Só acredito em gente visceral, que grita, chinga, é.


Não vou chorar agora, porque nas linhas dos meus planos, chorar só acontece às 00:30
Preciso me conter agora, porque nas linhas dos meus planos, temos que manter as aparências que ditei.
Também não vou me atirar agora, isso só acontece depois que eu perco o controle.
Não vou cochilar agora, porque nos meus planos isso me desprenderia dos meus objetivos.
Mas eu acabei cochilando e acho que me perdi. Perdi o controle das regras dos meus planos, e agora, agora já são mais de 2 da manhã e eu choro descompassadamente porque os meus sentimentos também não obedecem meus planos.
Abortar, andar para o lado contrário da última missão, mas a missão sorri demais e agora que eu lembrei que sou gente e não máquina não resisto.
Ok, tudo bem, mais metas, mais regras, não adianta.
A complacência do objeto é tanta que eu acho que estou sendo enganado. Me desrespeite! Não. Nega até a morte por mim, para que possamos ser salvo porque eu sou pútrefo demais. -Sim. (Não).


Eu desacredito em tudo e tomo o seu proveito. Bem feito.

90º

Esvaziar os sentimentos fúnebres da cabeça para quem queria resolve-los, sem nenhum motivo que o tempo não desconstruísse. Uma malha enorme de questionamentos lamacentos e apocalípticos, niilistas e medrosos que só faziam suspirar quem bem entendia do bem naquela época. Não haveria explicação que convencesse, quem quer que fosse o locutor desta. Provavelmente todo ser humano tem uma idéia nata, que o faz acordar e respirar e construir enfim. A base, que jamais é desmentida. Até que alguém o encante, não necessariamente vivo, não necessariamente morto, mas que o faça mudar seus parâmetros. Ouvir, ouvir, ouvir e tentar quebrar constantemente coisas da cabeça de alguém não resolve até que ele se encante por uma coisa nova, melhor. Não acredite jamais em nenhum tipo de convencimentos simples. Humanos são movidos à fascinação, até pelo errado. Mas de que adianta reclamar se o que foi errado o encantou?
A vida nada mais é que isso, uma sucessão infinita de novos encantamentos pertubadores de base.
O que todos querem dizer com ilusão? Todo mundo sabe exatamente o que está fazendo, quando faz, só que acontecem e acontecerão infinitos outros encantamentos que farão os velhos perderem completamente o sentido.

Sábado de tarde.

A primeira coisa a fazer é se certificar de que você é humano.
Depois se você é gente.
Blablabla.
Ó, sérião. Minha preguiça me enganou e me passou para trás, depois disso vieram meus impulsos e eu, no passado, prejudiquei meu presente.
Aí, exausta, eu sentei e fiquei olhando. Um dia a coragem volta, as idéias se organizam, eu paro de ser egoísta porque quero ficar na minha e não tô nem aí...
Eu tenho sorte.
E quem disse que viver não cansa?

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Observação pouca.

Essa coisa de viver de música vai além daquelas técnicas velhas e batidas.
Fizeram corrida de guitarra, contaram os agudos garganta por garganta, juntaram todo o dinheiro do mundo e o segredo não estava contido em nada disso.
Tem mais. Clichês, claro. A vida, no fim, é um clhichêzão ambulante e isso não poderia ser diferente. É aquela coisa de se doar, de vir de dentro, esquecer o maquinário do corpo e ativar a parte sentimental.
Fazer-se música.
Músico que não acredita em sentimento é só tocador de corda, mesmo vocal.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Grace.

O cheirinho teu escorrendo em mim satisfeita com a visão, embora a posição desconfortável.
A boca mastigando algo, existência e os olhos fechados de 'ainda bem'.
Não lembro de ver nada mais bonito e tranquilo na minha pequena longa vida.
Acho que reparo tanto quando estas assim que simplesmente me pareces mais vivo então.
Engole calmamente o mundo, o sono, a satisfação, chega a não precisar de vírgulas.
Nesses momentos nem lembro das coisas do dia-a-dia, notícias explosivas e a reforma da gramática. De que vale tudo isso mesmo quando se tem um menino vivinho aninhado em seus braços?

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Eu não quis
Te fazer infeliz
Não quis
Por tanto não querer
Talvez fiz.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Ah, mentira. Já entendi.
Graças a Deus.
Isso se chama transição, que eu até já relatei que é uma coisa que eu detesto com todas as forças do meu santificado corpo que me sustenta.
Graças a Deus.
E pra isso eu não posso sair atropelando tudo pra resolver e chegar ao fim e acabar tudo e relaxar com os frutos da minha pressa e da minha urgência para desfazer as esperas e até comeria um batom pra comemorar. É que não depende só de mim dessa vez. Mas é até melhor sabe? Das vezes que eu não aguentei esperar que as coisas se ajeitassem para eu poder me ajeitar junto eu menti, me embolei, sofri, fiz sofrer. Bem típico. Ainda bem que dessa vez não depende só de mim.

Coisas que eu queria

-60 reais
-Emprego
-Paz
-Bíquini rosa e branco (branco e rosa não vale)
-Uma empregada que fizesse comida
-Paciência
-Sapiência
-Computador
-Dar adeus à sensação bocejo.


Pronto. Se eu tivesse uma lista de 9 ítens eu seria mais feliz.


Deus eu preciso me organizar.

Dia - Meio-dia

Meu corpo entrou num estado de exaustão incompreensível. Tudo dói embora eu não faça nada. Creio que eu precise de atividade, de projetos. Essa coisa parada de almoço e janta me enlouquece e eu simplesmente não sei o que fazer.
Há anos perdi a vontade e também não sei o que fazer para que ela volte. As coisas essenciais caíram facilmente em desuso e nem produzir mais eu produzo.
Minha mãe pediu para não falar em válvula de escape. Não falo, mantenho o significado real das coisas e só vou escrevendo, algo que ainda pode me garantir como alguma coisa.
Na verdade eu sei bem o que me destruíu. Esse negócio de ser igual a todo mundo vem me consumindo desde o dia da lista parcial, um inferno. Releio coisas de pessoas que sabem e me sinto melhor.
Eu detesto cortar verduras.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Amor, os planos.

Se eu já não tivesse te deixado tão cansado, perderia a paciência com essa saudade e iria aí correndo. E nós andaríamos e riríamos do tempo, das pessoas e de nós mesmos e eu veria teus olhos ficarem daqueles jeitos -alimentados com o êxtase comum- e minha vida estaria completa.
Corre um pouco, e descança nos braços mútuos.
Não creio que amor mate.

Deus

Não permita que eu invenene a mim.

domingo, 4 de janeiro de 2009

H.G. Music.

"Vai passar quando você quiser
quando você estiver afim do fim".

Bolo.

Depois da primeira vez em que fizemos chover virei um só. Uma massa compacta misturada e sem espaços. Apenas algumas galerias para entrada e saída de oxigênio. Eu e Tu misturados em mim e gases que sustentam humanos.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

E o mundo esfrega na sua cara todos que podem ser melhor que você.