quinta-feira, 28 de maio de 2009

Observe.

Talvez eu seja realmente egoísta e não trabalhe com reconhecimento.
Alguns sabem, sobre soberania, imparcialidade e licença poética.
O peito pesa agumas muitas vezes, mas é da raça.
As doações tão adoradas mundo a fora, viram simples exercícios diários, semanais, mensais.
É coisa de poeta, meu amor sabe.
Isso de achar que tem o mundo nas mãos e pronto. O mundo está em suas mãos.
Menos o amor. Os poetas vivem por aí tentam manipular o amor. Failure. E todos sabem que falham. Há técnicas deveras convenientes, mas o mundo, passa.
Fica o que o mundo quer. E só. A gente se adapta. Milhares de vezes comemora, outras lamenta.
É tudo coisa de poeta.
Poeta incansável e impaciente. Repetindo os mesmos erros para escrever um pouco melhor sobre aquela dor de outrora.

Não rimarei a palavra sono
com a incorrespondente palavra outono.
Rimarei com a palavra carne
ou qualquer outra, que todas me convêm.