segunda-feira, 31 de agosto de 2009

I burn all the time.

domingo, 30 de agosto de 2009

Esse blog perdeu todo o sentido.


Com calor,
Lou

terça-feira, 7 de julho de 2009

"Aspas duplas"

O Sol que veste o dia, o dia de vermelho, o homem de preguiça, o verde de poeira: e seca os rios, os sonhos, seca o corpo a sede na indolência.
O Sol que vete o dia, o dia de vermelho, o homem de preguila, o verde de poeira: e seca os rios, os sonhos, seca o corpo a sede na indolência.
Beber. O suco de muitas frutas, o doce e o amargo, indistintamente. Beber o possível, sugar o seio da impossibilidade. Até que brote o sangue! Até que surja a alma, dessa terra morta, desse povo triste...

Secos & Molhados.

domingo, 28 de junho de 2009

Começo de qualquer livro.

Era como eu pensava, todos os nomes sendo usados pelo mundo todo. Nenhum correspondendo exatamente às coisas que eu procurava. O significado havia fugido à alguns pedaços de anos e nada mais restava, nem os nomes.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

O que é realmente o desperdício?
A poesia é minha e eu faço o que eu quiser com ela.

sábado, 6 de junho de 2009

Rapaz. Esse povo que fica se matando é por muito e profundo não saber o que fazer.
Coisa melhor que a volta é o fim da dor semi-eterna depois do tempo necessário.
Você acorda e não há mais nenhum coração prestes a ser vomitado nem lágrimas intaladas na garganta, nem gritos nem sussurros nem vontade nenhuma.
Levanta-te e conta teus 20 dedos! Dá aquele sorriso "filho da puta a dor foi embora", toma banho veste uma roupa boa e saí por aí vendo o mundo sem incômodo nenhum. Não adianta procurar, você não vai encontrar abasolutamente nada.
O ar então sobra, a respiração descompassada, agora de alívio, seca quase toda a atmosfera por você demais alí, em qualquer canto, sugando o mundo sem peso nenhum.
Come-se com mais sabor e todos os preciosos presentes que foram esperados do momento em que se contraiu essa coisa qualquer que te leva ao profundo não saber o que fazer.
É o barato de todas as dores. Quando cessa.
-Eu sou só! Eu sou só!

De resto, o estômago doendo em silêncio.
Só sou eu meu bem. As 00:22 são só minhas por causa de minutos de distração.
Amar é dar tudo o que se tem.
Mas poucos, pouquíssimos te o direito de doer.
Doer, por assim dizer, escondido. Para não espantar a ordem.
Que ordem?
A gente simplesmente sabe.

Eu é.

Não brigo com ninguém, sou obediente se achar que devo e posso. O contrário se eu puder.
Fico tranquila, com minhas músicas, meus pequenos vícios lícitos.
Mas o caos tende a me perseguir até nas noites mais solitárias e friasdabahia.
O mundo me proibiu de tantas coisas porque as vezes as coisas ferem demais.
Eu sou uma ferida aberta e nem por isso ligo. A poeira, as passagens, a cidade toda me olha, tudo pousa em mim, encarde, fere, infecta, mas cura. Demora mas cura.
Eu, pois bem, sei quem eu sou.
Limitei as expressões mais belas, os contos mais cálidos, s sentimentos mais pulsantes por assim respeitar o mundo e pouco me retribuiram.
Mas eu vivo mais de mim do que do mundo, não se preocupe. O suficiente diverge mais para ficar prendendo tudo o que tenho a ele.
Eu bem me conheço. Infinitas vezes.
Não palpite.
Só vou até onde suporto e tenho dito.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Thy.

Eu preciso tanto desse teu coração à flor da pele.
Que me rasga e me conserta infinitas vezes por dias.
Da voz rouca de quem sabe demais,
dos cabelos macios e do sorriso de amor matinal.
Pega, leva, só mais umas mil vezes por trás desses óculos, mas dessa vez não me leva de volta.


Her love rains down on me as EASY as the breeze.
No fundo, no fundo a gente vive sozinho?

A gente, é antes de tudo a gente.
A noite cresce para os tristes.

Observe.

Talvez eu seja realmente egoísta e não trabalhe com reconhecimento.
Alguns sabem, sobre soberania, imparcialidade e licença poética.
O peito pesa agumas muitas vezes, mas é da raça.
As doações tão adoradas mundo a fora, viram simples exercícios diários, semanais, mensais.
É coisa de poeta, meu amor sabe.
Isso de achar que tem o mundo nas mãos e pronto. O mundo está em suas mãos.
Menos o amor. Os poetas vivem por aí tentam manipular o amor. Failure. E todos sabem que falham. Há técnicas deveras convenientes, mas o mundo, passa.
Fica o que o mundo quer. E só. A gente se adapta. Milhares de vezes comemora, outras lamenta.
É tudo coisa de poeta.
Poeta incansável e impaciente. Repetindo os mesmos erros para escrever um pouco melhor sobre aquela dor de outrora.

Não rimarei a palavra sono
com a incorrespondente palavra outono.
Rimarei com a palavra carne
ou qualquer outra, que todas me convêm.