Certa vez, ainda menina, quando fingia fumar um cigarro invisível, reprimiram-me e compararm-me com uma outra criança bonita alegando que, se eu tentava imitá-la, que ficasse já avisada que jamais conseguiria fazer um bico tão belo como o dela.
Daquele dia em diante descobri que jamais poderia ser a mais bela. Também nunca aprendi a fazer um belo bico. Também nunca fumei.
Outra vez, fiquei em segundo lugar numa nota escolar e mesmo que alegasse minha auto-deceção, minha revolta não foi atendida e fiquei por lá.
Daquele dia em diante descobri que nem sempre me darão a atenção que eu requiro e que existem pessoas simplesmente melhores, por aí. Larguei de mão a minha auto-importância e descobri que fora da minha casa havia um mundo cheio de gente. Hoje não preciso de colocação.
Mais outra vez, menti para me proteger e um barranco despencou sobre a minha cabeça. Mantenho um silêncio secreto -para alguns- até hoje. Recorro à coisas da minha cabeça que falam.
Nada mais posso ser que eu.
Daquele dia em diante descobri que jamais poderia ser a mais bela. Também nunca aprendi a fazer um belo bico. Também nunca fumei.
Outra vez, fiquei em segundo lugar numa nota escolar e mesmo que alegasse minha auto-deceção, minha revolta não foi atendida e fiquei por lá.
Daquele dia em diante descobri que nem sempre me darão a atenção que eu requiro e que existem pessoas simplesmente melhores, por aí. Larguei de mão a minha auto-importância e descobri que fora da minha casa havia um mundo cheio de gente. Hoje não preciso de colocação.
Mais outra vez, menti para me proteger e um barranco despencou sobre a minha cabeça. Mantenho um silêncio secreto -para alguns- até hoje. Recorro à coisas da minha cabeça que falam.
Nada mais posso ser que eu.