quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Apelo.

Venham;
Me ponham limites, sem delimitar o que eu sou. Arranquem meus medos sem me empurrar de abismos. Gritem silenciosamente. Sorriam com os olhos e encham minha vida de clichês impossíveis. Construam lembranças sinestésicas que farão meu estômago revirar, meus olhos arderem, minhas costas doerem e o céu da minha boca ficar apertado.
Mas que venham. Com toda a malícia e sem o menor receio.
Não à contenção de danos.
Não aos medos estúpidos.



Mentiras, medos, desculpas esfarrapadas, atrasos e explicações têem um ponto em comum aqui: eu só gosto quando saem de mim.



É que eu ando sem vontade de costruir coisas para mim.
É que eu ando sem a mínima vontade de esperar.